>

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Um episodio .... desaparecimento de telemóvel

Sou muito distraída. Nunca sei onde deixo as minhas coisas. O meu telemóvel por exemplo pode estar num qualquer local da minha casa, tanto pode estar em cima do autoclismo, como dentro do cesto dos brinquedos dos meus filhos. Enfim, eu sou mesmo assim! Mas, houve um dia em que o telemóvel foi o ultimo objecto em que mexi antes de me deitar. Tive a certeza absoluta do local onde o deixei (em cima da mesa da sala), vá lá, nesse dia até nem ficou mal instalado. Lol!!. De manhã acordo e tenho necessidade de fazer uma chamada telefónica. Pego no telefone de casa (rede fixa) e eis que estava sem rede. Tinha sido a minha Rita, que na altura se arrastava pelo chão (pois nunca conseguiu gatinhar) que mexera na ligação do telefone, tendo-lhe desligado os fios. Como não era fácil consertar, lembrei-me do telemóvel. Constato que não estava onde o deixara. Comecei logo a imaginar o filme. O meu filho levara o telemóvel para a escola e a esta altura já estaria mais que vendido!! Depois deste pensamento ainda pensei que pudesse ser o eu marido mexer, mas seria muito pouco provável. Ele não mexe nas minhas coisas, nem eu nas dele. Ainda assim, tinha que confirmar. Eu tinha que lhe telefonar. Mas como? estava sem telefone. A única solução era tentar ir buscar uma chave de fendas e consertar o telefone. Toda eu tremia, estava enervada. Lá reparei o telefone. Liguei ao meu marido que obviamente confirmou que não mexera no telemóvel, garantindo-me ainda que às 6:00 da manhã, o telefone já não estava em cima da mesa. Confirmadas as suspeitas. Tinha sido o André. Em desespero liguei para a escola para que alguém o chamasse ao telefone, por forma a pedir-lhe que tentasse recuperar o telemóvel. Recusaram-se alegando que iria perturbar , blá, blá, blá. A solução seria acordar a Rita vesti-la e dirigir-me (a pé e com ela ao colo) à escola. Assim fiz. O caminho que até é curto pareceu-me infinito. Cheguei á parte exterior da escola, e avistei-o ... para variar fora da escola e a jogar á bola. Em absoluto estado de nervos começo a perguntar pelo telemóvel. Respondeu-me: "sei lá do teu telemóvel, tu é que sabes!. Negou ter visto ou mexido no telemóvel. Expliquei-lhe que não havia alternativa, só poderia ter sido ele. Pedi-lhe, supliquei-lhe que me contasse a verdade, para ainda irmos tentar recuperar o telemóvel. Jurou não ter mexido, indiferente ao meu estado. Como o Director da escola negava sempre que o André saísse da escola, decidi ir comprovar-lhe, que mais uma vez, o meu filho escapara ao sistema de segurança instaurado no recinto escolar. Estivemos os três à conversa durante largos minutos, até que o Director pediu ao André para nos deixar a sós. E eis que o meu filho ao sair .... me diz: “Mãe está aqui o telemóvel”. Só pergunto se não teria sido mais fácil ter desde logo assumido que o tinha, por forma a terminar com o meu estado, de quase histeria? Há coisas que não consigo compreender ….Sinceramente este meu filho tem levado parte da sua vida a provocar e desafiar aqueles que o rodeiam.

1 comentários:

Kelly disse...

Um bocadinho sádico..não?
Eu passava-me a sério...mas tu deves ter muita Força de mãe não é?