>

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Pormenores com a Maxima Importância (III)

(continuação).... incentivou-o ao desrespeito especialmente pelo pai. Quando o meu marido se impunha, ditando regras ... o meu filho respondia "tu nunca foste meu pai, não tens autoridade para me mandares fazer nada". Ele sempre soube que tinha por trás a força da avó, pois a minha mãe fazia questão de lhe dar a força que todas as crianças gostariam de poder ter .... mas que nunca devem estar presentes. Somos responsáveis pela educação que damos aos filhos, por vezes até podemos ter atitudes menos correctas, mas não podemos ter alguém por perto alguém que dê força a uma criança, para que se revolte. Quando cresceu ... e era castigado (até mesmo por roubar a avó) dizia que então, ... ia morar para casa da avó .... a avó aplaudia tamanha falta de respeito. Quando roubada a avó, esta ficava doida (e com razão) "sentia-se" muito com tão monstruoso acto. Passados 2 dias convidava-o para ir passear com ela para uma superfie comercial e enchia-o de roupa. Algumas vezes ele aproveitava esses mesmos passeios e compras para lhe roubar os cartões multibanco e levantar elevadas quantias em dinheiro. Ficavam chateados num dia, no outro, já estava tudo bem, como se nada tivesse acontecido, e ainda hoje é assim. As guerras foram muitas. Ele nunca emendou o seu comportamento. Também não era preciso. Tinha sempre as costas quentes. Nunca lhe foi dada a oportunidade de perceber que quando praticamos o mal, isso tem sempre uma consequencia negativa para nós próprios. Eu pedi e implorei á minha mãe que jamais consentisse que ele pensasse assim, pois as consequencias seriam medonhas. Nunca alterou o seu comportamento. Quer redimir-se dos pecados praticados, jamais esquece o facto da minha irmã ter fugido de casa enumeras vezes, de se recusar a viver com ela, e de por fim, se ter suicidado, deixando uma mensagem informando que não tinha familia a quem comunicar o obito. Como eu ..., cada vez mais ...., consigo compreender a minha irmã, com a qual, lamentavelmente nunca tive contacto, pois ela, fugiu, quando eu tinha 4 anos, e nunca mais a vi, a não ser no dia da cremação do seu corpo. Corpo esse, que, por ironia do destino (e por vontade da minha mãe) se encontra, agora sim, depositada na sua casa. Viver com a minha mãe tem sido sempre um carma, é uma pessoa que vive em permanente estado de depressão, com uma enorme instabilidade e que tem visto em mim e no neto os seus unicos alvos.Tem tentado dar ao meu filho aquilo que faltou á filha mais velha ... e isso tem sido um dos grandes erros. Para ela tudo se desculpa, mas eu não concordo .... lá diz o ditado ...quem não se sente não é filho de boa gente!!! para mim perdoa-se uma vez, duas, mas à terceira já é demais, entra-se num ciclo vicioso, e a falta de respeito instala-se. Continua

1 comentários:

Paula Silva disse...

bom a tua mãe também ...deixa que te diga ....