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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Pormenores com a Maxima Importância (II)

(Continuação) ... Quando comecei a namorar, contei desde logo com a desaprovação da minha mãe, afinal de contas para ela, o meu marido não era o principe encantado ... tinha como principais defeitos não ter muita escolaridade, ser baixo e ter olhos verdes! isto será normal? lol. Claro que determinada como sou fiz-lhe frente. Afinal de contas quem tinha que escolher o meu namorado era eu e não ela. Logo tive a "infelicidade" de engravidar na minha 1ª relação sexual. A minha mãe ficou em histeria. Até a compreendo. Não foi facil para mim, e acredito que para ela tb não fosse. O André contra tudo e contra todos nasceu. Não foi planeado, mas foi muito desejado. Contei somente com o apoio do meu namorado. Ficámos (depois de varios episodios que agora não são relevantes) cada um na cada dos nossos pais. Com o nascimento, veio para a minha mãe a necessidade de uma pensão de alimentos pedida em tribunal ao pai e avô do meu filho, exigida com grande inflexibilidade e prepotencia ... que poucas vezes foi cumprida. O resultado das lutas travadas em tribunal foi o meu filho ter sido privado do contacto com o pai durante toda a sua infancia. naturalmente se foi a minha mãe que ateou todos os conflitos, não é aunica responsável. O meu namorado na altura com 19 anos deveria ter lutado pelo filho, e tb não o fez. Eu também não estou ilibada da minha culpa. Deveria ter-me oposto de forma mais activa, e não o fiz. Será que serve como desculpa ter 17 anos e estar economicamente dependentemente da minha mãe? Talvez não .... talvez apenas uma ligeira atenuação. Com a falta de cumprimento da prestação eis que começa a verdadeiro inferno. Para a minha mãe o pai do meu filho era "persona non grata" e comecou a instigar o meu filho contra o pai. Os danos foram irreversíveis .... nunca se conseguiu estabelecer uma relação e muito menos uma relação saudável. A minha mãe uma mulher sozinha e abandonada, sofrendo as agruras da uma vida, agruas essas, por ela semeadas, não mais parou na sua luta contra a destruição da minha família .... até hoje e creio que até sempre. O meu filho com 3 dias de nascimento tinha medicação para dormir, pois em 24 horas, dormia apenas uma hora chorando sem parar, era um verdadeiro inferno ... jamais pude admirar a beleza do meu pequeno ser, nunca o consegui contemplar, o seu choro consecutivo e inexplicável, não permitiu. A avó era a sua aliada, em tudo quanto fosse mau. Sempre foi uma criança muito dificl a sua vida dava um livro, infelizmente recheado de episodios tristes e lamentáveis. Tenho tanta pena que o meu filho seja assim. Tenho sofrido muito pelo que me tem feito .... mas o minha verdadeira dor é por ver que aquele por quem tanto lutei, e com muito orgulho o fiz, tem passado pela vida e poucas vezes tem sido feliz. Não lhe faltou nada ... muito carinho e amor, bens materiais, mas faltou-lhe se calhar o que de mais importante podemos ter .... uma família estruturada, equilibrada e saudável. A minha mãe foi sempre uma má influência ... (continua)

1 comentários:

Paula Silva disse...

agora entendi ...bolas já passaste tanto nesta tua curta vida
bjs
paula