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sábado, 24 de maio de 2008

Neste Mundo Cruel

Pai e madrasta mataram Isabella Nardoni de apenas 5 anos, atirando-a da janela do 6º andar do apartamento que habitavam, no passado dia 29 de Março, numa sequência de agressões que começaram ainda no carro, conclui a polícia.

O Crime Passo a Passo:

Alexandre Nardoni (Pai de Isabella) e Anna Carolina Jatobá (Madrasta de Isabella), acompanhados pelos dois filhos e por Isabella, participaram numa festa no prédio onde moram os pais de Anna Carolina.

A comemoração deu-se por volta das 21 horas no salão de festas. A determinada altura, Nardoni enfurece-se com o que seria uma má-criação de Isabella. Gritou com ela e lhe deu um safanão. A menina caiu no chão. Ainda nervoso, ele disse à filha chorosa: "Você vai ver quando chegar em casa".

Câmeras do prédio dos pais de Anna Carolina registraram imagens de Isabella a brincar na festa. A agressão de Nardoni foi presenciada por convidados que prestaram depoimento à polícia. Já no carro, de volta para casa, Nardoni e Anna Carolina começaram a espancar Isabella. A madrasta asfixiou-a a ponto de a menina desmaiar.

Quando chegaram ao prédio onde habitam, Isabella sangrava. O casal embrulhou a menina em uma fralda de pano para evitar que o sangue pingasse no trajecto até o apartamento. A convicção de que Isabella já subiu ferida deve-se ao facto de a perícia ter detectado marcas de sangue no carro de Nardoni.

O DNA do sangue é o mesmo de Isabella. Também foram encontrados no carro fios de cabelo da menina com bulbos. Isso significa que ela teve os cabelos puxados com força.

O tamanho das marcas no pescoço de Isabella é compatível com o das mãos de Anna Carolina. A polícia encontrou a fralda que foi usada para envolver a menina lavada e pendurada no varal do apartamento – mas ainda foi possível encontrar vestígios de sangue.

O casal entrou em casa com Isabella ao colo de Nardoni. O sangue começou a pingar já no hall do apartamento. A perícia detectou marcas de sangue de Isabella em vários lugares: no hall, na entrada do apartamento, no corredor, no quarto da menina e no quarto dos irmãos. Também havia sinais de sangue na sola do sapato de Anna Carolina.

Anna Carolina e Nardoni iniciaram uma feroz discussão. Decidiram, então, simular um crime cometido por um suposto invasor.

A polícia não encontrou indício nenhum da presença de um terceiro adulto no apartamento. Vizinhos relataram à polícia ter escutado gritos e palavrões proferidos por Anna Carolina. Com uma faca e uma tesoura, Nardoni cortou a tela de protecção do quarto dos filhos.

Antes disso, limpou com uma toalha, que depois foi lavada, o sangue que escorria de um corte na testa de Isabella. A perícia encontrou resíduos de tela na roupa que Nardoni usava naquela noite e vestígios do sangue de Isabella na toalha lavada e pendurada no varal.

Nardoni jogou a filha pela janela do quarto dos filhos. A perícia concluiu que é do seu chinelo a pegada encontrada no lençol da cama próxima à janela. Ele apoiou um dos pés na cama para lançar a filha.

O buraco está a 1,60 metro de altura do chão, altura aproximada de Anna Carolina. A perícia concluiu que só alguém mais alto do que ela, como Nardoni, teria força suficiente para erguer Isabella, que pesava 25 quilos e media 1,13 metro de altura, até o buraco na tela.

Assim que Isabella caiu, Anna Carolina telefonou para o pai. Em seguida, Nardoni ligou para o seu, e só depois desceu para ver a filha caída. Os registros das chamadas feitas pelo casal mostraram que não houve tentativa de pedir socorro médico. O contacto com e equipa de emergência médica foi solicitado por vizinhos.

Anna Carolina desceu em seguida, com seus dois filhos, e começou a gritar que o prédio não tinha segurança. Dirigiu palavrões a todos à sua volta e chamou o marido de "incompetente". Vizinhos relataram a cena em depoimento à polícia. Os bombeiros chegaram e tentaram reanimar Isabella. A menina foi declarada morta a caminho do hospital.

Segundo Ana Carolina Oliveira, (Mãe de Isabella), a menina tinha um "amor incondicional" pelo pai.
Em depoimento à polícia, Ana Carolina Oliveira, disse que a filha nunca reclamou de maus-tratos por parte do pai ou da madrasta. Pessoas ligadas à família concordam que Isabella gostava do pai e da madrasta e afirmam que ela pedia para ser levada à casa deles.
Isabella tinha especial afeição por Pietro (o irmão com 3 anos), que estudava na mesma escola que ela. Pelo que foi possível reconstituir do crime até agora, a polícia acredita que Pietro assistiu a boa parte dos episódios que resultaram na morte da irmã.
Actualmente o pai e madrasta da Isabella estão presos preventivamente aguardando-se a conclusão das investigações criminais. A mãe de Isabella, já regressou ao trabalho confessando que o sofrimento que a assola é terrível, e que, é à noite que mais sofre com a morte da sua única filha de apenas 5 anos.

3 comentários:

Anónimo disse...

É inacreditável como há pessoas capazes de cometer tais actos...
Não são pessoas são selvagens...
Triste história ,fico bastante comovida quando se trata de crianças que nem se podem defender,que crueldade meu Deus...
bjs

luxas disse...

Já tinha visto esta historio no you tub e confesso que chorei com pena da criança e da sua mãe. è uma historia terrivel e monstruosa.

Paula Silva disse...

estou gelada
:-(
paula