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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Pormenores com a Maxima Importância (I)

Infelizmente, acabo por fazer deste Blog, o local onde acabo por carpir as minhas mágoas, não era minha intenção, mas o que é certo é que as nublinas da vida não há meio de desparecerem do meu telhado.
Como já é do conhecimento dos leitores deste blogue, tenho um filho com um percurso de vida muito complicado. Soube ontem, que, ao que parece, abandonou mais uma vez a casa da avó materna (parece incrivel mas até tenho dificuldade em dizer ... minha mãe), após a ter roubado (já aconteceu umas largas dezenas de vezes) e pelos vistos, com actos de violencia.

Enfim, tudo aquilo que eu tinha previsto que iria acontecer, aconteceu. Não lamento propriamente o sucedido, para mim não é surpresa, pode ser estranho, mas com o tempo começamos a desvalorizar e achar normal tudo aquilo que em tempos para nós seria uma aberração da natureza. Na primeira vez que o meu filho me roubou, tentei desvalorizar o sucedido, tentando mentalizar-me que por ser muito novo, era desculpável e que, em ultima instância, até poderia ser normal. Nas vezes seguintes, constatei que de facto não era normal. Fiquei revoltada, coloquei muitas interrogações, perguntei muitas vezes porquê a mim?. Com o passar do tempo, e quando os furtos já eram alguns, comecei a desvalorizar .... sem que entenda porquê .... já não sentia as coisas com tanta intensidade ... afinal era só mais um, de muitos .... e com toda a certeza, não seria o ultimo.
Uma coisa de que me orgulho é de não ser hipocrita, conheço o meu filho melhor que ele proprio se conhece a si, antes de ele falar, eu já sei o que vai dizer .... consigo ter o descenimento suficiente para saber com o que conto. Infelizmente, dadas as sucessivas tentativas de recuperação sem sucesso, e dada a forma como ele vê o seu Eu na sociedade, não lhe prevejo um bom futuro. Ele teria de mudar muito, mas muito para conseguir ser alguém respeitável. A alimentar este drama tenho a minha mãe .... que tenta através do meu filho compensar os erros cometidos na educação da minha irmã (que foi colocada num colegio interno dos 4 aos 18 anos) para que a minha mãe gozasse sem entraves a sua juventude. Os resultados tem sido trágicos. Continua no proximo post.

1 comentários:

Paula Silva disse...

e que tal falarmos um cadinho de coisas boas ah??? a Ritinha e o Diogo que são lindossssssssss e tu mereces ...
bjinhos
se me quiseres adicionar ao msn tás á vontade
paulafsilva@hotmail.com
BJS
PAULA