Faz hoje 18 anos que os primeiros sinais de parto surgiram. Foi a meio da manhã que me apareceu o rolhão mucoso, mas com ele não surgiu qualquer nervosismo ou preocupação. Com 10 semanas de gravidez realizei a minha primeira ecografia, onde detectaram uma placenta prévia, algo que em termos estatísticos ocorre numa gravidez em cada 200.
A minha médica assistente, explicou-me que eu teria que passar os restantes 6 meses e meio praticamente de cama, pois corria o grave risco de abortar espontaneamente. Os meus 16 anos não me permitiram ter a noção das reais consequências, pelo que, embora de atestado médico para fazer repouso absoluto, continuei a frequentar a escola.
Certo é, que conforme as semanas iam passando, as ecografias demonstravam que a placenta se ia movimentando lentamente, o que era positivo, dado que o objectivo era chegar a uma posição que não oferecesse risco, e possibilita-se a realização de um parto normal. A verdade é que no fim da gravidez a placenta estava bem colocada, pelo que o parto normal era uma possibilidade cada vez mais real.
Contudo, esta gravidez não só pelas circunstâncias em que surgiu, bem como pelo seu desenvolvimento foi vivida com muita ansiedade e preocupação.
Os médicos, numa das ecografias, disseram-me que o bebé não era grande nem pequeno … era curto. O que há partida podia ser um comentário sem a mínima importância, foi para mim o suficiente para viver o resto da gravidez em sobressalto, até que numa outra ecografia, me dizem a título de brincadeira: Olha o bebé tem cinco dedos nesta mão!!”
Juro por tudo, que levei estas afirmações a “peito” tendo elas contribuído para uma gravidez à beira de um ataque de nervos, não tendo passado um só dia sem que eu chorasse que nem uma desalmada!!!
Esta gravidez foi aquilo a que se chama, um acidente de percurso, não tendo sido de facto planeada … mas a verdade é que a partir do momento em que soube que estava grávida (dia 18 de Janeiro de 1990), lutei contra tudo e contra todos para ter este filho … ele foi a partir desse instante um bebé muito desejado, e era com grande orgulho que ostentava a minha barriga!
Como curiosidade aqui fica o registo da data da concepção: foi na bela tarde do dia 27 de Novembro de 1989 (dia de aniversário daquela que viria a ser a minha sogra). Faltei à aula de Francês para ir com o meu namorado comprar a prenda de aniversário da mãe … mas depois lá pensámos melhor, e achámos que haveria algo mais importante a fazer …. pelo que, nos esquecemos por completo da prenda, e foi nesse dia, que tive a minha primeira experiência sexual, completamente apaixonada …. mas longe de poder pensar que a mesma iria dar frutos, e que iria mudar para sempre o rumo da minha vida!!!
No dia 17 de Agosto (sexta-feira), deparo-me com a fantástica experiência de dar de caras com o rolhão mucoso. Percebi que o parto já estaria para breve, até porque a data prevista era o dia 23, mas consegui manter a calma, e contrariando as indicações da minha mãe, em vez de me dirigir para Hospital, decidi ir fazer umas ultimas compritas no Jumbo de Alfragide. Findas as compras, e por descargo de consciência, lá fui às urgências do Hospital São Francisco Xavier. Foi lá que comecei a ter noção do que poderia ou não envolver um parto … pois foi lá que ouvi mamãs a dar gritos que eu, só daria se me tivessem a cortar aos bocadinhos (lol). As enfermeiras intitulavam-nas como histéricas … e lá isso eram …. mas o certo é que aquele espectáculo me deixou um bocadinho apreensiva.
Disseram-me que já estava com 2 dedos de dilatação … mas que o parto não estava para breve, pelo que era melhor ir para casa … mas que estivesse preparada, pois concerteza que nasceria durante o fim de semana.
O certo é que isso não aconteceu, e por isso, ainda tive que esperar uns longos dias … até poder ter o meu bebé nos meus braços!!!
(continua dia 24 de Agosto … quando fizer 18 anos sobre o nascimento do meu filho André).
Contudo, esta gravidez não só pelas circunstâncias em que surgiu, bem como pelo seu desenvolvimento foi vivida com muita ansiedade e preocupação.
Os médicos, numa das ecografias, disseram-me que o bebé não era grande nem pequeno … era curto. O que há partida podia ser um comentário sem a mínima importância, foi para mim o suficiente para viver o resto da gravidez em sobressalto, até que numa outra ecografia, me dizem a título de brincadeira: Olha o bebé tem cinco dedos nesta mão!!”
Juro por tudo, que levei estas afirmações a “peito” tendo elas contribuído para uma gravidez à beira de um ataque de nervos, não tendo passado um só dia sem que eu chorasse que nem uma desalmada!!!
Esta gravidez foi aquilo a que se chama, um acidente de percurso, não tendo sido de facto planeada … mas a verdade é que a partir do momento em que soube que estava grávida (dia 18 de Janeiro de 1990), lutei contra tudo e contra todos para ter este filho … ele foi a partir desse instante um bebé muito desejado, e era com grande orgulho que ostentava a minha barriga!
Como curiosidade aqui fica o registo da data da concepção: foi na bela tarde do dia 27 de Novembro de 1989 (dia de aniversário daquela que viria a ser a minha sogra). Faltei à aula de Francês para ir com o meu namorado comprar a prenda de aniversário da mãe … mas depois lá pensámos melhor, e achámos que haveria algo mais importante a fazer …. pelo que, nos esquecemos por completo da prenda, e foi nesse dia, que tive a minha primeira experiência sexual, completamente apaixonada …. mas longe de poder pensar que a mesma iria dar frutos, e que iria mudar para sempre o rumo da minha vida!!!
No dia 17 de Agosto (sexta-feira), deparo-me com a fantástica experiência de dar de caras com o rolhão mucoso. Percebi que o parto já estaria para breve, até porque a data prevista era o dia 23, mas consegui manter a calma, e contrariando as indicações da minha mãe, em vez de me dirigir para Hospital, decidi ir fazer umas ultimas compritas no Jumbo de Alfragide. Findas as compras, e por descargo de consciência, lá fui às urgências do Hospital São Francisco Xavier. Foi lá que comecei a ter noção do que poderia ou não envolver um parto … pois foi lá que ouvi mamãs a dar gritos que eu, só daria se me tivessem a cortar aos bocadinhos (lol). As enfermeiras intitulavam-nas como histéricas … e lá isso eram …. mas o certo é que aquele espectáculo me deixou um bocadinho apreensiva.
Disseram-me que já estava com 2 dedos de dilatação … mas que o parto não estava para breve, pelo que era melhor ir para casa … mas que estivesse preparada, pois concerteza que nasceria durante o fim de semana.
O certo é que isso não aconteceu, e por isso, ainda tive que esperar uns longos dias … até poder ter o meu bebé nos meus braços!!!
(continua dia 24 de Agosto … quando fizer 18 anos sobre o nascimento do meu filho André).
5 comentários:
Epá... Não pode ser não quero ficar curiosa até dia 24... Quase uma semana!!!
Vá Lá Filipa pensa bem!!!
Bem, brincadeiras à parte, também fui um pouco inresponsável com a minha gravidez.
Pois escondia a até aos 4 meses e meio!! Pura da ignorância não me permitiu contar aos meus pais antes por medo de ir a correr para fazer um aborto. E quando digo ignorância, é porque a partir dos dois/três meses já não se fazem abortos.
Não estava enganada Filipa, foi o pior dia da minha vida até ao dia de hoje... Só de relembrar da reacção do meu pai e irmão... Enfim
Beijokas graaaaaaaaandes e fico à espera! Que remédio!!!
Não sei se aguento até dia 24...(lol)
Aprecio mt a tua forma de descrever os factos e gabo-te, mesmo, a sério, a tua memória(lol)...
Não me imagino aos 16 anos c um filho nos braços... era tão imatura...
A minha princesa chegou nos meus 27anos...
Parabéns por teres sido uma mãe-coragem... imagino o quanto "lutáste" pelo teu bébé...
Bjs
Sandra
Pois e minha querida!
Ha momentos que nao se esquecem e tambem eu,admiro a tua coragem de ires em frente com a gravidez.
Infelizmente,ao ler este teu post,tb fiquei triste.
Dei por mim a pensar em tudo aquilo que fizeste pelo teu filhote,tudo aquilo que certamente tiveste que abdicar,para ele,hoje em dia nao dar valor a essas coisas.
MAE SOFRE!!!
Jinhos e ve la se mudas de ideias porque ate dia 24...sao muitos dias!
Foste muito corajosa, em primeiro lugar por levar avante uma gravidez enquanto adolescente. Em segundo lugar és corajosa porque contrariaste as indicações do médico e foste para a escola (quando engravidar tenho medo de me tornar hipocondríaca).
Fico a aguardar o resto da tua história ;)
bjs
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