QUARTA-FEIRA
O André foi trabalhar com o pai, esperando contudo ter alguns privilégios por ser família. Não respeitou o horário dos intervalos, escolhendo sempre as piores alturas para sair da loja. Veio à noite, zangadissimo pois tinham faltado 20,00€ da caixa, pretendendo imputar responsabilidades aos restantes colaboradores, com o argumento de que como sabiam do passado (muito próximo) dele, estavam a aproveitar-se da situação.
Tentei que mantivesse a calma, pois tinhamos que averiguar melhor a situação. Foi com facilidade que verificámos que tinha sido o meu marido que se enganara pelo que tudo estava certo, não faltanto dinheiro algum.
Não passou por isso de uma situação que causou algum stress durante o percurso Loja-Casa.
SEXTA-FEIRA
Como também fui para a Loja, aproveitei para ir com o André à Escola de Condução a fim de saber qual o valor da carta. Confesso que não estava à espera que fosse tão caro (750,00€ já com o manual incluido). Escusado será dizer que o André fez o percurso de regresso à Loja a falar alto e a esbracejar manifestando dessa forma a sua surpresa pelo valor solicitado. Estupidamente começa a dizer que então era melhor ir para a escola de condução ao pé da casa da namorada pois lá era substancialmente mais barato, esquecendo-se no entanto, que para que isso fosse possível, gastaria essa diferença em transportes. Já na loja, não se privou de dizer algumas "asneiras e bacuradas" tendo de ser chamado à atenção, para a maneira com que se manifestava, pois esquecera-se por completo, que para além da linguagem ser despropositada, estava no local de trabalho.
À noite ao sairmos da loja, preferiu fazer a viagem comigo, tendo achado que eu deveria partir para casa sem esperar pelo pai (pois segundo ele o pai sabe o caminho para casa), revelando uma enorme falta de educação e respeito.
Já em casa, o meu marido ao falar com a minha mãe diz-lhe que as maneiras do André são completamente despropositadas e que ele terá de fazer um esforço para mudar, pois a loja é o nosso "ganha pão" não podendo nós ter alguém a trabalhar que não adequa o seu comportamento ao local de trabalho.
O André em vez de estar caladinho, vem perguntar ao pai o que se passa, mais uma vez de uma forma inadequada, motivando uma acessa discussão, com o pai a indignar-se pela forma arrogante, insolente e pouco humilde com que o André "confronta" as pessoas. O André não esteve bem, mas a verdade é que o G também exagerou. O G saiu de casa, o André chorou, a minha mãe sentiu-se mal e eu andei em todas as frentes a tentar acalmar esta gente.
SÁBADO
Fomos todos para a loja, e à noite de regresso a casa, o André pressiona-me para que lhe disse-se quanto iria ganhar. Tenhamos-lhe dito inicialmente que se tivesse outro trabalho que não hesita-se pois o que lhe poderiamos dar não seria nada de muito significativo. Na verdade eu e o G ainda não tinhamos falado sobre o assunto, pois o pagamento seria efectuado em função da vontade (ou não) de trabalhar que o André manifestasse. Moeu-me o juízo a caminho de casa, seixando-me perplexa quando o oiço afirmar que "embora vocês não saibam ainda quanto me irão pagar, a verdade é que no mínimo sinto-me no direito de receber 650.00€ .... pois afinal são muitas horas.!!!
Cansada de argumentar que ele está no inicio, que não pode querer ganhar em função das horas de trabalho, que o objectivo do convite foi sensibiliza-lo para aprender um oficio, pelo que o investimento tem de vir dele, especialmente um investimento pessoal, sendo inevitável salientar que se de facto o dinheiro é assim tão importante não percebia porque é que tem estado há anos sem trabalhar.
Chegámos a casa, e sem rodeios, peço ao meu marido que decida rapidamente qual o valor que lhe iria pagar ao André, pois eu já estava cansada de o ouvir a tentar convencer-me que deveria ganhar 650,00€!!
E eis que o G lhe comunica que o sustentará na integra, e que lhe pagará 200.00€ para os seus extras( ex: tabaco). E com esta afirmação, quase que provoca a 3ª guerra mundial!!! O André não se conforma, e por mais que lhe expliquemos que é muito bom que tenha cama, mesa e roupa lavada e ainda lhe sobre 200,00 para os seus extras, ele entende que nós somos uns exploradores, não entendendo que ter uma casa, alimentação e roupas se traduz em muito dinheiro!!!
Afirmou que então não ia mais trabalhar para o pai. Iria procurar outro trabalho (estando ele farto de saber que pelas redondezas todos os trabalhos que ele poderia ter já os desperdicou e que alguns implicam ter transporte próprio, algo que ele
ainda não tem).
Estava assim a preparar-se para ficar em casa, fazendo de conta que procurava trabalho (à semelhança do que já fizera tantas outras vezes).
Foi informado que estaria à vontade para procurar trabalho, mas enquanto procura-se trabalharia com o pai, pois não estavamos disponíveis para o tolerar em casa a dormir a jogar PC ... todo o dia.
Segunda feira fomos tirar o cartão de cidadão.
Segunda feira à noite pergunta-me: então como é que é? Como é que é o quê, respondi!!
"Amanhã tenho de ir trabalhar? disse-me. Naturalmente .... respondi.
A verdade é que o despertador tocou vezes sem conta, fingindo o André que não o ouvira. O G passou-se e disse-me que o acordasse e que o convidasse a sair, porque mais uma vez, ele pretendia viver à conta do trabalho do pai, pois se de facto tivesse vontade de trabalhar, não recusaria um trabalho que apesar de ter um extenso horário lhe permitiria viver dignamente e com a vantagem de ainda lhe sobrarem 200.00€.
Após os míudos terem saído para a escola, peço ao André que se levante, porque dada a sua postura e notória pouca vontade de trabalhar, não poderia continuar connosco. Tentámos dar-lhe mais uma possibilidade de se erguer, mas continuamos indisponíveis para sermos pais martires e termos em casa um homem que não quer trabalhar, mas que também não se manifesta disponível para se conter nos gastos e vícios.
Para além disso, sentir-se no direito de receber 650,00€ era uma afronta a quem há anos trabalha com empenho e profissionalismo e não aufere esse valor, denotando assim um perfeito desconhecimento das dificuldades em obter trabalho e dos chocantes vencimentos que muitos pais de família auferem.
Escusado será dizer que destilou todo o seu veneno, chamando-me nomes feios, que estranhamente me fizeram sentir que nós estamos no caminho certo, ou seja, enquanto ele sentir que nós somos diferentes dele ... é bom sinal. Preocupante seria, se ele sendo como é, nos tivesse na mesma conta.
Assim, mais uma vez, andaram sacos e malas de roupa para trás e para a frente ... mas ele saiu com uma nota de 10,00 no bolso (eram 10.00 da manhã)
Às 23:00 tocam à porta. Era ele (andou o dia todo nos cafés das redondezas e só a esta hora vinha tentar entrar em casa), mas felizmente teve o bom senso de não voltar a tocar, pois o pai estava pronto para resolver a situação à chapada!!
Às 5:45 da manhã, quando o G abre a porta para ir para o trabalho, eis que lhe surge o filho implorando que o deixasse ir trabalhar. O G enfia-o dentro do carro e desloca-se à loja, levando todo o caminho a relembrar-lhe tudo o que ele nos tem feito passar, e fazendo-o ver que esta tinha sido a ultima oportunidade que lhe deramos, pelo que dada a sua postura, a sua forma de viver a vida, o desrespeito que revela perante todos, e ainda com tudo o que me dissera a mim, não havia mais hipotese alguma. Assim sendo, foi deixa-lo á porta da casa da namorada, pois tem ao longo de todos estes meses estado a viver, não no quarto alugado (o tal que teria de pagar senão vinha para a rua, tentanto assim chantagear a minha mãe) mas sim na arrecadação da casa da namorada.
Sei que o que aqui escrevo, e a forma com que escrevo poderá escandalizar muitos leitores. Creio que hoje já escrevo toda esta história de vida, de uma forma quase fria, distante, quase como se tudo isto fosse a vida de alguém que não a minha. Como se as personagens aqui relatadas não fossem os que mais amo.
O André foi trabalhar com o pai, esperando contudo ter alguns privilégios por ser família. Não respeitou o horário dos intervalos, escolhendo sempre as piores alturas para sair da loja. Veio à noite, zangadissimo pois tinham faltado 20,00€ da caixa, pretendendo imputar responsabilidades aos restantes colaboradores, com o argumento de que como sabiam do passado (muito próximo) dele, estavam a aproveitar-se da situação.
Tentei que mantivesse a calma, pois tinhamos que averiguar melhor a situação. Foi com facilidade que verificámos que tinha sido o meu marido que se enganara pelo que tudo estava certo, não faltanto dinheiro algum.
Não passou por isso de uma situação que causou algum stress durante o percurso Loja-Casa.
SEXTA-FEIRA
Como também fui para a Loja, aproveitei para ir com o André à Escola de Condução a fim de saber qual o valor da carta. Confesso que não estava à espera que fosse tão caro (750,00€ já com o manual incluido). Escusado será dizer que o André fez o percurso de regresso à Loja a falar alto e a esbracejar manifestando dessa forma a sua surpresa pelo valor solicitado. Estupidamente começa a dizer que então era melhor ir para a escola de condução ao pé da casa da namorada pois lá era substancialmente mais barato, esquecendo-se no entanto, que para que isso fosse possível, gastaria essa diferença em transportes. Já na loja, não se privou de dizer algumas "asneiras e bacuradas" tendo de ser chamado à atenção, para a maneira com que se manifestava, pois esquecera-se por completo, que para além da linguagem ser despropositada, estava no local de trabalho.
À noite ao sairmos da loja, preferiu fazer a viagem comigo, tendo achado que eu deveria partir para casa sem esperar pelo pai (pois segundo ele o pai sabe o caminho para casa), revelando uma enorme falta de educação e respeito.
Já em casa, o meu marido ao falar com a minha mãe diz-lhe que as maneiras do André são completamente despropositadas e que ele terá de fazer um esforço para mudar, pois a loja é o nosso "ganha pão" não podendo nós ter alguém a trabalhar que não adequa o seu comportamento ao local de trabalho.
O André em vez de estar caladinho, vem perguntar ao pai o que se passa, mais uma vez de uma forma inadequada, motivando uma acessa discussão, com o pai a indignar-se pela forma arrogante, insolente e pouco humilde com que o André "confronta" as pessoas. O André não esteve bem, mas a verdade é que o G também exagerou. O G saiu de casa, o André chorou, a minha mãe sentiu-se mal e eu andei em todas as frentes a tentar acalmar esta gente.
SÁBADO
Fomos todos para a loja, e à noite de regresso a casa, o André pressiona-me para que lhe disse-se quanto iria ganhar. Tenhamos-lhe dito inicialmente que se tivesse outro trabalho que não hesita-se pois o que lhe poderiamos dar não seria nada de muito significativo. Na verdade eu e o G ainda não tinhamos falado sobre o assunto, pois o pagamento seria efectuado em função da vontade (ou não) de trabalhar que o André manifestasse. Moeu-me o juízo a caminho de casa, seixando-me perplexa quando o oiço afirmar que "embora vocês não saibam ainda quanto me irão pagar, a verdade é que no mínimo sinto-me no direito de receber 650.00€ .... pois afinal são muitas horas.!!!
Cansada de argumentar que ele está no inicio, que não pode querer ganhar em função das horas de trabalho, que o objectivo do convite foi sensibiliza-lo para aprender um oficio, pelo que o investimento tem de vir dele, especialmente um investimento pessoal, sendo inevitável salientar que se de facto o dinheiro é assim tão importante não percebia porque é que tem estado há anos sem trabalhar.
Chegámos a casa, e sem rodeios, peço ao meu marido que decida rapidamente qual o valor que lhe iria pagar ao André, pois eu já estava cansada de o ouvir a tentar convencer-me que deveria ganhar 650,00€!!
E eis que o G lhe comunica que o sustentará na integra, e que lhe pagará 200.00€ para os seus extras( ex: tabaco). E com esta afirmação, quase que provoca a 3ª guerra mundial!!! O André não se conforma, e por mais que lhe expliquemos que é muito bom que tenha cama, mesa e roupa lavada e ainda lhe sobre 200,00 para os seus extras, ele entende que nós somos uns exploradores, não entendendo que ter uma casa, alimentação e roupas se traduz em muito dinheiro!!!
Afirmou que então não ia mais trabalhar para o pai. Iria procurar outro trabalho (estando ele farto de saber que pelas redondezas todos os trabalhos que ele poderia ter já os desperdicou e que alguns implicam ter transporte próprio, algo que ele
ainda não tem).
Estava assim a preparar-se para ficar em casa, fazendo de conta que procurava trabalho (à semelhança do que já fizera tantas outras vezes).
Foi informado que estaria à vontade para procurar trabalho, mas enquanto procura-se trabalharia com o pai, pois não estavamos disponíveis para o tolerar em casa a dormir a jogar PC ... todo o dia.
Segunda feira fomos tirar o cartão de cidadão.
Segunda feira à noite pergunta-me: então como é que é? Como é que é o quê, respondi!!
"Amanhã tenho de ir trabalhar? disse-me. Naturalmente .... respondi.
A verdade é que o despertador tocou vezes sem conta, fingindo o André que não o ouvira. O G passou-se e disse-me que o acordasse e que o convidasse a sair, porque mais uma vez, ele pretendia viver à conta do trabalho do pai, pois se de facto tivesse vontade de trabalhar, não recusaria um trabalho que apesar de ter um extenso horário lhe permitiria viver dignamente e com a vantagem de ainda lhe sobrarem 200.00€.
Após os míudos terem saído para a escola, peço ao André que se levante, porque dada a sua postura e notória pouca vontade de trabalhar, não poderia continuar connosco. Tentámos dar-lhe mais uma possibilidade de se erguer, mas continuamos indisponíveis para sermos pais martires e termos em casa um homem que não quer trabalhar, mas que também não se manifesta disponível para se conter nos gastos e vícios.
Para além disso, sentir-se no direito de receber 650,00€ era uma afronta a quem há anos trabalha com empenho e profissionalismo e não aufere esse valor, denotando assim um perfeito desconhecimento das dificuldades em obter trabalho e dos chocantes vencimentos que muitos pais de família auferem.
Escusado será dizer que destilou todo o seu veneno, chamando-me nomes feios, que estranhamente me fizeram sentir que nós estamos no caminho certo, ou seja, enquanto ele sentir que nós somos diferentes dele ... é bom sinal. Preocupante seria, se ele sendo como é, nos tivesse na mesma conta.
Assim, mais uma vez, andaram sacos e malas de roupa para trás e para a frente ... mas ele saiu com uma nota de 10,00 no bolso (eram 10.00 da manhã)
Às 23:00 tocam à porta. Era ele (andou o dia todo nos cafés das redondezas e só a esta hora vinha tentar entrar em casa), mas felizmente teve o bom senso de não voltar a tocar, pois o pai estava pronto para resolver a situação à chapada!!
Às 5:45 da manhã, quando o G abre a porta para ir para o trabalho, eis que lhe surge o filho implorando que o deixasse ir trabalhar. O G enfia-o dentro do carro e desloca-se à loja, levando todo o caminho a relembrar-lhe tudo o que ele nos tem feito passar, e fazendo-o ver que esta tinha sido a ultima oportunidade que lhe deramos, pelo que dada a sua postura, a sua forma de viver a vida, o desrespeito que revela perante todos, e ainda com tudo o que me dissera a mim, não havia mais hipotese alguma. Assim sendo, foi deixa-lo á porta da casa da namorada, pois tem ao longo de todos estes meses estado a viver, não no quarto alugado (o tal que teria de pagar senão vinha para a rua, tentanto assim chantagear a minha mãe) mas sim na arrecadação da casa da namorada.
Sei que o que aqui escrevo, e a forma com que escrevo poderá escandalizar muitos leitores. Creio que hoje já escrevo toda esta história de vida, de uma forma quase fria, distante, quase como se tudo isto fosse a vida de alguém que não a minha. Como se as personagens aqui relatadas não fossem os que mais amo.
Creio que foram os muitos anos de sofrimento, as muitas lágrimas derramadas que me muniram de forças, de defesas, quiçá de algum distanciamento, distanciamento esse que me permite ser muito mais racional do que emocional. Hoje, contrariamente ao que fiz ao longo de muitos anos, não sinto a necessidade de proteger um filho, tenho isso sim de me proteger e proteger os meus pequenos filhos de alguém que embora seja meu, não se identifica comigo, connosco, que não revela nada do que lhe foi incutido, revelando somente que todos os que se cruzam na sua vida, são meros peões que serão utilizados a seu belo prazer, para lhe proporcionar o que ambiciona.
É alguém que embora tenha tido muito mimo e muito colo, por opção sua decidiu que queria uma liberdade desmusurada que só a rua lhe proporcionaria. A rua, essa sua aliada, conseguiu destituí-lo de tudo ... até dos afectos!!
15 comentários:
Olá Filipa, já te leio há algum tempo e sinceramente gosto mto.
Acredito que como Mãe já tenhas sofrido mto por este filho e não te imagino má, nem distante, nem fria...imagino-te uma Mãe cansada e saturada e um pouco conformada!
Uma grande beijoca
Tudo de bom
Maggie
Só posso oferecer um abracinho muito apertadinho!
Fica bem.
Bjs.
Eu ainda tinha esperança nesta oportunidade e que o A. se "endireitasse", mas ele não quis!
O melhor é mesmo proteger os pequenos e a vocês de tantas "chatices".
Imagino que como mãe deve ser difícil, mas por vezes a sensatez tem de superar o coração.
Beijinhos e muita força.
(e quem sou para estar para aqui a "mandar posats de pescada")
Imagino o teu sofrimento. Embora o André tenha feito muita asneira não deixa de ser teu filho. Força e coragem e não tenhas medo das criticas porque só quem é mãe é que sabe o que te deve estar a custar a tomada destas decisões.
Beijinhos
Sandra
Oi Filipa, fico triste em saber que mais uma vez o André deixou escapar a chance de mudar de vida, de ganhar a confiança e respeito dos outros, principalmente de voce e seu esposo, mas para Deus nada é impossivel, coloque seus problemas nas mãos de Deus e logo tudo se ajeita, quero muito ainda ler aqui no seu blog, que o Andre mudou, e um dia vou ler. vou sim.
Beijos pra voce e pras crianças.
Filipa, nem pouco mais ou menos. Quanto mais eu leio as situações que passas com o André e a maneira como lidas com elas, mais e mais eu te admiro. É muito mais dificil fazer o que voçês fazem do que aqueles pais que estão sempre a encobrir, resolver os problemas e a tentar esconder debaixo do tapete. A culpa não é vossa, nitidamente o André tem uma maneira de ser altamente complexa e voçês tÊm em relação a isso uma postura fantástica (a meu ver). Quanto aos outros, por vezes falam, porque nunca passaram pela situação e com certeza acham que és tu que não soubeste educar e que.... "se fosse meu filho" emfim, mas não é assim. Eu sei por expriência propria em relaçãop à minha Gabi que as pessoas dão muitos palpites, não por maldade (embora há quem o faça) mas porque não sabem, não passaram por isso...
Beijinhos e continua a ser a pessoa linda que és, com a familia linda que tens (mesmo com um caroçinho dificil de roer)
Cheguei ao fim da leitura do post a pensar, pobre amiga, pobre mae, que tanto ama o seu filho e so ele nao quer ver, que tudo o que os pais fazem por ele e para o seu bem...
Um beijo do tamanho do mundo amiga
Vocês são bons pais! Amam os vossos filhos... mas eles têm personalidade própria e nem sempre seguem os melhores caminhos...
Tenho dois filhos e não sei o que será deles... tenho receio que sigam por maus caminhos... é um risco que todos corremos...
Força e coragem...
Beijinhos fofos
Maria & Companhia
bom dia Filipa
gostava de poder dizer alguma coisa mas não tenho palavras.
tenho pena que o Andrè não saiba dar valor a tudo o que voçes fizeram por ele.
compre-endo o que voçes sentem.
querida amiga um bom fim de semana
beijinhos
angelina
Força! Não acho nada que está no caminho errado, antes pelo contrário. Eu também tenho 2 filhos (mas ainda muito pequeninos), faço todos os esforços para que eles sejam felizes, mas também não estou (e espero nunca estar) disponível para que eles espalhem infelicidade à sua volta.
Beijos e muita força.
Ai Filipa quando leio estes teus relatos, fico sempre sem palavras, e a imaginar como é possível... Pois eu conheço-te e não consigo entender, como esse rapaz consegue ser assim??? Acredito que mesmo com essa distancia tenhas sempre o coração apertadinho, mas entendo-te tão bem. Força!
Beijinhos para todos e tudo, tudo de bom, vocês merecem
olá Filipa!!
Tens aqui uma leitora (sempre escondida) que tenta retirar aqui alguma força para lidar com uma enteada que tem as mesmas atitudes que o teu filho...
Gostava tanto que o meu marido tivesse essa força que vocês juntos têm... e que eu tivesse a tua sabedoria para lidar com a situação!!!
Entendo-te tããããããoooo bem...
Força amiga... que eu hoje tenho mais um serão de problemas!!!!
beijos,
Caramba... falar assim não deve ser fácil... e implica um grande desgaste de muitos anos...
Nem sempre o nosso amor é suficiente. às vezes, temos mesmo de desistir.
Beijos enormes
Sandra
Olá..bom dia..passei por acaso por este teu Blog!!!!!
Sinceramente são uns pais de coragem é o que são...de salientar que ao que parece como casal continuam a funcionar contra todas estas contrariedades.O mais importante é mesmoa forma com aprenderam a lidar com este sofrimento..sim ..porque não xegaram a esta ponte emocional sem moças com certeza...mas tem de ser, claro que são nossos filhos, claro que os amamos incondicionalmente, mas isso não lhes dá direito a pisar e moer os que os rodeiam incluindo quem sofre pelas inconsciencias das suas atitudes, como se mundo não fosse mais do que seu servo...a vida não é assim, a sociedade não pode funcionar assim....
Aqui fica um abraço apertado, com os votos sinceros de muita coragem, na esperança de que um dia esses frutos sejam colhidos, mas que agora têm de ser assim fortes e exigentes!!
Beijinhos
Elsa
olá cunhada...
como já te disse várias vezes, admiro-te cada vez mais... a ti e ao G. Vcs são, de facto, um casal exemplar. Não há palavras para descrever o vosso sofrimento, a vossa luta e; mais que tudo, o vosso amor e união. Costumam dizer que todos nós carregamos uma cruz. mas penso que quem tem filhos, tem cruzes a mais... no bom sentido. Eu que o diga... desejo que corra tudo pelo melhor e que o André acabe por reconhecer todo o bem que vcs fazem a ele... oxalá muitos filhos tivessem pais iguais a vcs... parabéns pela força, pela coragem, pela mulher maravilhosa que és... tenho orgulho em ter-te como cunhada e amiga... um beijo grande. adoro-te
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