Lembram-se
deste post? Pois bem .... a situação teve desenvolvimentos. Como sabem, à uns dias chateei-me novamente com a minha mãe, devido aos seus constantes abusos. Como eu e o meu marido tinhamos andado a pintar, limpar e a fazer pequenas obras na casa dela, tinhamos lá todas as nossas ferramentas. Como estamos de férias e com pouco dinheiro para devaneios, temo-nos entretido em pequenos passeios e a fazer alguns melhoramentos cá em casa, pelo que precisavamos da caixa de ferramentas que deixaramos na casa da minha mâe. Vai daí, o meu marido (sim porque eu "amarro o burro" e nem para ela quero olhar quanto mais ouvir e falar)foi lá a casa da minha mãe, buscar as ferramentas e depara-se com mais uma exposição, cujo tema é o André.
Ora a 24/08, constataramos que o André tinha roubado as chaves da antiga casa da minha mãe e por lá andou a pernoitar sem qualquer autorização. Acabámos por lhe retirar as chaves, e sou sincera, viemos embora, satisfeitas com o facto de termos deixado fechados em casa, algumas coisas dele e da namorada.
No caminho de regresso a casa, e nos dias subsequentes, recebi inumeros sms dele, mostrando preocupação em ter acesso aos seus bens e pertences, e nunca dei resposta a essa sua necessidade, como forma de o castigar pelo seu atrevimento. Pensei cá para mim ... é bem feito ... para não seres atrevido!!! Pronto é um sentimento mesquinho, eu sei, mas senti-me "satisfeita" por o ver contrariado.
Ele nesse dia veio para casa, e no dia seguinte saiu, pois não havia condições para permanecer mais aqui em casa, sem querer trabalhar, e sempre pronto para arranjar chatices e problemas. Nós temos obrigação de ajudar os filhos quando eles querem ser ajudados ... o que não é o caso. Por isso, temos sim a obrigação de educar e sustentar os nossos filhos mais novos, já que ele está bem grandinho para se fazer á vida. Não quis estudar, deveria ter ido trabalhar, como não quer trabalhar, quanto a mim só tem uma solução, ou explorar quem consinta ser explorado, ou ir roubar! aqui em casa a explorar quem tanto trabalha ... é que não!!!
Como entretanto cortei relações com a minha mãe, e ele quando eu não estou por perto, faz da minha mãe o que quer, calculei que ela tivesse ido até lá a casa, para lhe dar o que ele lá deixara, pois ele nunca mais me enviou qualquer sms, a pedir o que quer que fosse.
Hoje, mediante a exposição que a minha mãe fez ao meu marido pude constar que:
- Afinal o André tinha várias cópias das chaves que nos tinha entregue e que os sucessivos sms que me enviara era para nos convencer que estava muito aborrecido e ansioso por aceder às coisas. No fundo pretendia convencer-nos que não haveria possibilidade alguma de voltar a aceder à casa. (já à tanto tempo que o conhecemos e ele consegue sempre surpreendernos, o pior é que o faz sempre pela negativa. Não seria mais proveitoso aproveitar a sua esperteza e audácia para se fazer à vidinha de uma forma honesta e seria? Eu acho que sim!!!
- A minha mãe nesse dia, tinha pedido à vizinhança, para lhe comunicarem se dessem conta de movimentos estranhos, pois receou que ele fosse capaz de arrombar a porta para aceder às coisas. Contudo, ela (e também eu) estava longe do que efectivamente se estava/ia passar.
- No dia seguinte a vizinhança contacta a minha mãe, informamndo-a que o André estava de novo lá em casa, e que não estava sozinho, pois a algazarra era mais que muita, e os movimentos de subida e descida das escadas uma constante.
- Vai daí, a minha mãe desloca-se lá na companhia de um casal amigo dela, dá um valente sermão ao André, retira-lhe as chaves, mas aproveita para lhe pedir que a ajudasse a levar alguma roupa que ainda lá estava, para o carro do casal, pois eles fariam o favor de lhe dar boleia, e trariam a roupa para a actual morada. O André assim acedeu, e andou escada acima escada abaixo a carregar com as roupas.
- Findo o trabalho, a minha mãe paga-lhe 10,00€ pela ajuda (esta é das tais coisas que eu não consigo entender, a começar por lhe ter pedido ajuda, bem como, pagar-lhe o que quer que seja, depois do que ele tem andando a fazer) e a senhora amiga, dá-lhe mais 5,00€.
- No dia seguinte, quando já nenhum outro acontecimento era aguardado ... o telefone toca ... era mais uma vez a vizinhança ... a comunicar que afinal o André, continuava na antiga casa da avó!!!! A minha mãe não queria acreditar, pelo que faz novamente 35 km afim de confirmar a situação.
- Pois, era um facto, estava lá o André, a namorada e mais um casal descontraidos em amena cavaqueira. A minha mãe passou-se, descompô-lo, e "exigiu" que ele lhe desse todas as cópias que tinha das chaves, e eram nada mais, nada menos do que .... 3 (pelo menos à vista)!!!
- O André após uma acessa discussão, e já a titulo de despedida, ainda teve o descaramento de responder à avó "- olha vê lá, é melhor ires mas é mudar a fechadura, não vá eu logo à noite voltar"!!! (sem comentários, antes que eu ainda lhe vá partir as fuças (desculpem a expressão))!!!
- A avó não se deixou intimidar, e foi mesmo solicitar a mudança da fechadura, e eis que quando lhe pedem 45,00€, ela se dirige ao multibanco, e se depara com um levantamento de 300,00 no dia anterior. Passou-se, sentiu-se indisposta, e sem saber no momento, justificar a falta do dinheiro.
- No dia seguinte tornou-se claro, ao ter verificado que o dinheiro foi levantado num multibanco perto da antiga casa dela, ou seja, enquanto o André subira e descera para levar as roupas, fez uma pausazinha no multibanco mais próximo, e afinfou-se aos 300,00€. Porquê só 300 e não 400,00€? é algo que (pelo menos para já, não sei responder).
- Assim, mais uma vez, temos uma avó muito indignada com o netinho, e o netinho a ser visto por familiares em esplanadas aparentando estar feliz da vida. Onde dormirá agora é uma incógnita, provavelmente voltou à garagem do hipermercado.
Resumindo, eu estou farta desta gente toda, que teima em querer endoidecer-me, e o pior é que já estiveram mais longe. Amanhã irei estar com o André, pois fiquei de lhe levar as roupas (embora sem vontade nenhuma, pois só me dá vontade de lhe dizer que os 300,00€ já davam para comprar uma pecinhas). Farei um esforço para não me passar, e espero a partir de agora, manter-me longe destes "baralhos" todos, pois estou farta destas confusões. Não posso, nem quero, estar a ver-me envolvida nesta forma tão estranha de vida. Vou aproveitar, que tenho a partir da próxima semana os meus filhos na escolinha, para pensar um pouco mais em mim, tentando a todo o custo desconectar-me de pessoas que me perturbam, me destabilizam e fazem com que me esqueça que eu também existo, e não só para resolver problemas.
Paralelamente a esta situação, o carro dos meus sogros apareceu completamente riscado (mas completamente mesmo), ao ponto de ser evidente que quem o fez, fê-lo por maldade, pois não há nenhuma zona que escape a malvadez do feito. Não sabemos quem foi, mas para nós o mais provável é que tenha sido o André, já que é ele que afirma ... que quem lhe faz mal (sim porque para ele somos todos uns maus), não se pode esquecer que tem um carro à porta. Outra possibilidade é que tenha sido alguém a quem ele deve dinheiro, e não paga, a "vingar-se" no carro dos avós!!! Os avós estão possessos e nós envergonhados. Todos suspeitam dele, mas ninguém se atreve a alvitrar a hipotese com medo de ferir susceptibilidades!!!
Mas que tristes cenas estas ... e eu a assistir, e a ter que me debater com estes acontecimentos que já extravassam as novelas mexicanas, e mais parecem saídas de um documentário sobre a vivência num bairro de barracas (sem ofensa) Socorro!!!!