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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Eu sou ...

... oficialmente uma mãe babada ;)


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ele ... anda por aí a circular na plena ILEGALIDADE

Ando aqui há uns dias com os nervos em franja, face às últimas aventuras do meu filho mais velho.


Comprou um carro por 100€ (uma bomba portanto), sem inspecção feita :(. Tem uma declaração de venda cujo nome do vendedor é o mesmo que o do registo de propriedade, mas sem documentos que comprovem que quem a preencheu e assinou na qualidade de vendedor é de facto o seu legal proprietário.


O carro não tem o imposto único de circulação em dia, nem seguro .... e o pior mesmo, o que mais me preocupa .... é o facto do meu filho não ter carta de condução.


Hoje veio-me visitar todo contente para mostrar o pópó "novo", relatando as velocidades vertiginosas com que anda na AE. E eu, olho incrédula, com os estômago ás voltas, sentindo-me quente e enervada, fazendo um esforço para não me "atirar" a ele. Tive de lhe dizer que a minha vontade ao contrário do que aconteceria em condições normais, era mandar prende-lo.


Levou uma descasca das grandes, e apelei que se não tivesse consideração por ele, ao menos que a tivesse por todos os inocentes que circulam legalmente pelas estradas deste País.


Ele chama-me cota, diz para eu estar descansada que nada irá acontecer, mas eu por mais que tente não consigo estar tranquila ao imaginar a fatalidade que daqui pode resultar.


Socorro, eu não consigo achar a marginalidade atraente, e cada vez me é mais dificil aceitar que o meu filho mais velho, não aprendeu nada (mas nada mesmo) do que lhe transmitimos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Avaliação

Apreciação Global do Aluno: A Rita é uma aluna muito bem comportada e muito organizada. A aluna atingiu as competencias de 2º ano ao nível do muito bom reunindo assim as condições necessárias para poder integrar o quadro de mérito de excelência.


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Eu fico a babar de orgulho e feliz por ver todo o seu empenho e dedicação valorizados.

Preocupação, é o Diogo ir ingressar no 1ºano, e dizer que não quer para a escola, porque não precisa de aprender, pois já sabe tudo!!! Definitivamente os meus rapazes não sentem afinidade com a escola!!!O próximo ano promete!!!

sábado, 2 de julho de 2011

Necessidades Fisiológicas de caracter sólido, vulgo merda

(por favor imagine uma bolinha vermelha estrategicamente colocada no canto superior direito do ecran ... Obrigado)

Foi este o mote para uma troca de palavras menos agradáveis com uma vizinha.

Então foi assim:

- após o jantar o meu peludo (aquele de 4 patas das fotos abaixo) tem por sistema ir buscar a trela para me convidar a ir passear com ele :). Hoje não foi excepção, pelo que com um convite tão entusiasta, acabei por convencer a minha prole a acompanhar-me no passeio nocturno, para o Amstrong correr e desentorpecer as pernas.


Como moro num condomínio à beira da estrada, tenho sempre que me dirirgir a ruas mais pacatas e pracetas seguras. Todos os dias é assim, e todos os dias antes de sair de casa me acompanham 2 sacos do lixo pretos, guardados abruptamente nos bolsos das calças, para poder recolher os dejectos do meu cão.

Hoje, lá íamos os 5 a passear, e eis que o cão decide rodopiar no intuito de marcar o local onde iria depositar as suas "poias". Enquanto os 4 esperámos pacificamente que o dejecto aterrasse no asfalto para lhe pegarmos ainda quentinho (para delirio da Rita que há umas semanas adora apanhar os cócos !!!) oiço uma voz estridente gritar:

"granda lata, as pessoas vêm dali de baixo pôr os cães aqui a cagar e a rua fica cheia de merda, e os pneus dos carros todos lixados à conta dos caezinhos!!!"

Ora, eu, que até me considero uma pessoa muito cordeal, pelo menos até há uns tempos (ou não fosse eu uma balança), começo a sentir uns calores internos e prontos a serem vomitados para o fresquinho da noite. Pego em mim, desço um pouco da rua e coloco-me estratégicamente debaixo da faranda onde a dita senhora ruidosamente se lamentava.

Ai caraças, o coração parecia saltar-me do peito e a minha fúria estava descontrolada. Esforcei-me para não entrar à bruta, mas a verdade é que estou convicta que talvez não tenha tido muito subesso, já que tive de lhe perguntar se estava com vontade de dirigir a sua reclamação à minha pessoa, explicando-lhe que deveria estar enganada na pessoa já que como ela tão bem verificou, eu e os meus familiares encontravamo-nos parados, esperando o terminus da cagada do cão para efectuarmos a necessária recolha (acenando-lhe freneticamente com os dois sacos).

E eis que a senhora, encavacada pois não esperava pela minha resposta, começa a argumentar que já tinha gasto dinheiro em pneus porque os caezinhos dos outros mijavam os pneus, ressequindo-os.

Pois, face à 2ª reclamação, lá lhe disse que o meu cão é gajo = macho, mas que mija à gaja=cadela, agaixando-se (algo que já me começa a preocupar), não sendo por isso possível estragar pneus.

Claro está que a senhora, começou a tentar argumentar que havia por ali uma senhora que todos os dias passeava o cão e que não apanhava nada (algo que eu também já observei) e blá, blá, blá.


Expliquei então à senhora que se a dita cidadã desrespeitosa mora em cima, ela não tem de se referir às pessoas que moram em baixo (sendo eu uma delas) tendo isso sim, de confrontar os incumpridores para a necessidade de serem mais civilizados, já que eu, também nunca tolerei que os cães dos outros me cagassem à porta e/ou mijassem os pneus (bendita pasta de pimenta que algumas vezes utilizei).


Acabou a conversa com a senhora a pedir-me sentidas desculpas, e a congratular-me por eu ser tão civilizada :)


E é assim que um passeio nocturno se transforma numa conversa de merda, que acabou muito bem mas que começou mal. É com episódios destes que eu, começo seriamente a ficar preocupada com a minha sanidade mental, já que em tempos estaria apenas a discutir os dejectos, em vez da merda do cão.


A verdade é que de dia para dia me sinto mais intolerante para com os outros, até porque cada vez mais me convenço que a crise de que tanto se fala, não está somente nos bolsos de muitos, mas no cerebros de outros tantos, e eu, não gosto nada, mesmo nada, de levar desaforos para casa, prontos!!!


(Obs: a minha balança anda muito adormecida, deixando o meu ascendente touro com os cornos de fora).


PS - No fim do passeio, acompanhavam-me os sacos com o respectivo conteúdo, e eu, que ando com um feitiozinho do caraças, só me apeteceu dispara-los de modo a que aterrassem ruidosamente na varanda da senhora. Não o fiz, o que é sinal que ainda há restícios em mim de alguma urbanidade.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

12 Meses





O meu amigo de quatro patas faz hoje 12 meses. Está grande, com muita força (ele é que me passeia a mim em vez de eu a ele) e está sempre pronto para a brincadeira. Adora correr atrás da Rita e do Diogo, brincar com bolas, e ladrar aos portões dos vizinhos que têm cães, para os desafiar para a brincadeira. É muito dócil, obediente e inteligente, percebendo perfeitamente as regras que tem de cumprir, sabendo claramente quando faz asneiras :)). Continua sempre pronto a deitar-se em cima de mim, sempre que me apanha no sofá (socorro, que ele já está pesado, e para além disso, desenvolvi uma alergia, ficando cheia de comichões quando contacto directamente com os pêlos).

Esta raça é simplesmente maravilhosa, havendo somente um senão ..... têm muito, mas muito pêlo, o que obriga a escovagens frequentes, da qual resultam autenticos novelos de lã, obrigando também à criação de uma grande afinidade com o aspirador e afins, por forma a tentar manter o ambiente "aceitável" já que a limpeza imaculada de outros tempos nunca mais foi conseguida :).

Inconvenientes há parte, gostamos muito de o ter connosco, fazendo as delicias dos miúdos e graúdos (aqui talvez a exegerar um bocadinho já que o G. embora o trate bem, e se preocupe com ele, faça questão de manter a distância :)).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Do André

Como todos devem já ter reparado, há muito que tenho deixado de comentar neste blog as peripécias inerentes ao meu filho André. Não porque elas tenham deixado de acontecer, mas somente, porque me canso de aqui escrever estórias tão incriveis como as que se passam na sua vida.

Sintetizando, posso adiantar que na Páscoa me ligou, queixando-se de um dedo que estava com uma infecção, após se ter magoado no local de trabalho (trabalho? boa, afinal lá se fez luz naquela cabeça e lá se convenceu que o comum dos mortais para sobreviver tem mesmo de trabalhar ... pensei eu).

Ora se a cria estava com um doi-doi no dedo, o que faz uma mãe à distância de alguns kms? Claro vai a correr para se inteirar dos estragos. Assim fiz.
Desloquei-me a cerca de 40 kms, por bairros suspeitos e caminhos desconhecidos, mas lá cheguei.
O inchaço e tom do dedo da mão, fez-me ir com ele ao Centro de Saúde da área onde agora reside.

Escusado será dizer que embora já lá esteja a morar há alguns meses, nunca foi tratar a transferência do seu processo de saúde, por forma a poder ter um médico que o atendesse, numa aflição.

A administrativa do Centro, lá se esforço por explicar que ele tinha de ir à junta pedir um atestado de residência e blá, blá,blá, que eu às tantas já nem a ouvia pensando isso sim, numa alternativa rápida e eficaz, que assegura-se tratamento no doi-doi do menino!!

Enfiei-o no carro e desloquei-me novamente (+40 kms) para o meu local de residência, para ser atendido pelo nosso médico de familia (porque ele ainda consta do nosso processo).
Foi atendido, e foram-lhe prescritos comprimidos para as dores e anti-inflamatórios para ver se não seria necessário lancetar, e uma baixa de 3 dias (que jurou não ir utilizar por forma a não arranjar problemas e conseguir manter o emprego).

Fomos à farmácia. Comprei os medicamentos e em casa fiz questão que iniciasse a toma dos mesmos, ao que fez sem qualquer resistência.
Após umas horas de conversa, visitas e compras de meia duzia de peças de roupa de que ele necessitava, rumo de novo`ao local onde ele habita, para o deixar na sua casa (uma casa com uma história longa, e só para nós que ninguém nos houve, concerteza com um final triste).

Durante os dias seguintes, fui-lhe ligando para saber da melhoria do dedo. Tudo correu dentro da normalidade. O menino estava curado.

Umas semanas mais tarde, eis que em conversa com a minha mãe, ela me garante, que afinal o André, mais uma vez mentira, pois estava sem trabalho à vários meses.
Passei-me. Mais uma vez me senti traída, sentindo a punhalada bem presente.

Sinceramente, não me senti nada arrependida, pois quer ele estivesse no trabalho, quer não, eu teria feito tudo da mesma forma. Senti-me foi de facto enganada, e estupida por ter estado a ouvir mais uma vez as histórias da carochinha.
De facto o meu filho continua o mesmo mentiroso compulsivo de sempre.

Estive algumas semanas sem lhe atender os telefonemas pois estava sem vontade de me chatear e dizer-lhe o quão decepcionada estava.

Mas como mãe é mãe, e embora triste e decepcionada, não fico com a minha consciência tranquila, desprezando-o.
Passados uns dias, atendi uma chamada que ele me fez, e foi inevitável que lhe dissesse que já não tenho paciência, capacidade e pachora para as estórias que ele inventa.
Claro está que negou, afirmando que de facto trabalhara e que tudo o que contou era verdade.
Tempos passaram, em que eu fazia questão que não me tomasse por parva, e deslocar-me-ia ao local do seu pseudo trabalho para me certificar.
Agora não. Foram muitos anos de desgaste, de verdades, mentiras e de confrontos, tristes.

É por certo mentira ... mas pelo menos ficou a saber que eu sei que me mentiu!!

Enfim!!

Sabado, liguei-lhe (esta é talvez das coisas mais estúpidas e contraditórias que faço, mas embora não queira grande proximidade (já que ele abusa sempre) não quero que se sinta completamente abandonado, já que, percebo perfeitamente que para ele é importante manter os laços, pois está sempre a desafiar-me para que me encontre com ele).

Perguntei-lhe como estava, e eis que me responde: levei uma tareia, parecia um filme, mas está tudo bem!!

Senti-me logo curiosa, ansiosa e furiosa. Mas afinal seriam os filhos da p**** que tiveram o atrevimento de bater no meu filho? quem são, e onde moram, que eu vou já lá ajustar uma continhas.

Claro está que estes pensamentos, são meros devaneios que ocorrem por breves segundos.
Logo, logo "caio na real" e percebo que o meu filho, tem um estilo de vida propício a estes acontecimentos e provavelmente, em vez de uma tareia, deveria levar 2 ou 3, já que só faz disparates e engana as pessoas.

Comecei a questioná-lo, e eis que me diz que estava em casa com uma amiga, e que bateram à porta e ela foi abrir. Entraram 4 fulanos encapuçados e só perguntavam pelo amigo (que mora lá em casa, mas que na altura não estava) pois queriam cobrar uma dívida (claro está que a divida só poderia ser do amigo, dele, jamais). Como o amigo não estava, ele foi amarrado com uma fita (pés e braços) e deram-lhe socos e pontapés e partiram-lhe a cabeça, roubaram-lhe um telemóvel e foram-se embora.
Mas isso quando foi ? Prá aí há 3 dias, disse. (Eu juro que se me tivesse acontecido a mim, eu saberia exactamente o dia em que tal fatalidade me acontecera)


E tu, que fizeste? já foste à policia?, pergunto eu!! (Vá digam todos em coro .... Dahhhhhhhhh!!!!)
Pois, eu por vezes sou mesmo dahhh e esqueço-me que estas histórias ocorrem num mundo paralelo ao meu, com as suas regras tão próprias.

Acabou por me dizer que sabia quem eles eram, e que haveria uma desforra.

Mas espera lá, eles não iam encapuçados? perguntei!!
Sim, mas quando sairam eu fui à janela e já não tinham protecção e vi-os entrar no carro, sei quem são - disse-me!!! (ai caraças, que esforço que eu fiz para acreditar que os encapuçados se tinham descarapuçado)

Mas e a tua amiga abre a porta e não vê quem toca à campainha?, perguntei.Pois, é parva - respondeu.

Pronto, a minha cabeça já estava cheia de interrugações e nada nesta história me parecia fazer qualquer sentido, pelo menos contada desta forma.

Despedi-me, dizendo-lhe que se precisasse de algo me ligasse.

Fiquei triste, confesso. Indignada por possivelmente ter sido agredido, embora eu soubesse que se calhar "se pôs a jeito".
Chorei em silêncio longe dos olhares do meu marido, que ao saber me diz: olha só se perdem as que caem no chão!!

Ontem, andava eu a passear, telefona-me. Diz-me se podiamos ir ter com ele, almoçávamos e conversávamos um bocadinho. Vi-me "grega" para convencer o meu marido a irmos. Lá o tentei sensibilizar dizendo-lhe que embora não queiramos grande proximidade, temos no mínimo que fazer com que não se sinta abandonado.Fomos, e todo o almoço decorreu com ele a mostrar as roupas, tenis e telemóveis de marca (ostentando um estilo de vida que me complica com os nervos).



Quando questionado sobre o trabalho, diz-me estar a trabalhar nas obras pois o outro trabalho (o tal) obrigava-o a trabalhar fds, pelo que este permitia-lhe ter mais tempo.

Então e em que obras estás? Houve um compasso de espera e diz-me: não é uma obra fixa. Trabalho em várias. Todos os dias são diferentes.

Pronto, eu de obras não percebo nada e com um sorriso (que às vezes é tãooooo dificil) faço de conta que a resposta me convenceu!!


Socorro!!!


PS - De facto tem a cabeça partida .... algo que terá ocorrido por certo noutro qualquer cenário :(



Filipa

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fotos