>

domingo, 7 de novembro de 2010

Passeio em Sintra

Acordámos decididos a não ficarmos em casa. Espreitámos o tempo, e embora tenhamos constatado que não estava muito convidativo para passeios, decidimos arriscar. Vestimo-nos ao som do entusiasmo dos miúdos, que gostam mesmo é de passear ao ar livre, e rumámos à Malveira da Serra. O passeio tinha essencialmente um objectivo: apanhar pinhas, para quando o frio apertar, ajudarem a atear o fogo na lareira e assim, ficarmos mais quentinhos.

Sob aquela aborrecida chuva miudinha lá fomos nós com grande entusiasmo, com várias paragens, já que o Amstrong também nos acompanhou, e continua indisposto sempre que anda de carro (o veternário diz que há-de passar, mas entretanto as descargas continuam) :(

Andámos por trilhos e caminhos, fugindo das motocross que de vez enquanto surgiam a alta velocidade, bem como, dos vários grupos de BTT´s que por ali fazem os seus passeios domingueiros.

Confesso que aquela rotina dos passeios na vila de Sintra ao pedal de uma BTT me seduz, e só não alinho naquele convívio, porque não tenho quem me possa ficar com os miúdos, se bem que também se vê por lá crianças a acompanhar os pais (embora um pouco mais velhinhos que os meus)!!!!
Estou em crer que tenho que começar a fazer uma sessão de sensibilização ao G, para o convencer a aproveitarmos a sua folga semanal, para queimarmos umas caloriazinhas a pedalar por Sintra.

Morro a cima morro a baixo, com picos aqui e ali, apanhámos três sacos enormes de pinhas, e foi um agradável passeio, interrompido somente com uma abrupta chovada, que fez com que corressemos rapidamente para o carro!!!

Ainda fomos até às bilheteiras do Castelo dos Mouros, mas não entrámos pois a chuva mantinha-se e o Amstrong não poderia entrar. Será um programinha a fazer num bonito dia de sol.










PS - Hoje, deixo um beijinho grande para a Maria, como forma de agradecimento às bonitas palavras que me deixou. Muito Obrigado!!!!

5 comentários:

Maria disse...

Acho que essa atitude (a aceitação do que não se consegue mudar) também se pode treinar… imagino também que deva custar imenso…

Aquela frase que já ouvi centenas de vezes ao longo dos anos «se eu não me poupar ninguém poupa» tem o seu quê de acertado. Não no sentido de não fazer esforços físicos (curioso que sempre ouvi essa frase aplicada às tarefas domésticas!) mas no sentido de se ser resiliente. Porque, perante um problema grave (por exemplo, enfrentar uma doença na família, por exemplo, lidar com uma pessoa difícil com muita frequência, etc.) que, à partida, não se pode mudar não valerá de muito gastarmos energias a lutar contra esse problema. O que estou a escrever talvez seja semelhante ao exemplo de investir contra uma parede para ver se ela muda de sítio… o que pode acontecer é a parede ficar com umas rachas e a nossa cabeça ficar desfeita.
E o problema mantém-se.
E as energias foram-se.
E voltamos a estar no ponto onde estávamos antes.

Quando as pessoas dizem que a educação que se dá é tudo… olha, não sei se será bem assim. Conheço uma senhora que teve dois filhos gémeos e esmerou-se em lhes dar a mesma educação e em lhes transmitir (os mesmos) valores. E eles, filhos, não podiam ser mais diferentes, até no carácter. Portanto, haverá mais coisas além da educação…
E, sim, os pais de hoje em dia têm mais dificuldades em educar os filhos do que os pais de há 50 anos.

Ninguém está livre de ter problemas assim, como os que tu descreves, portanto acho que não se deve criticar ninguém. Deve-se, sim, ter respeito, muito respeito pela adversidade que bate à porta do nosso vizinho…

Lembrei-me agora que talvez gostasses de ler «A pequena Alma e o Sol», um conto do Neale Donald Walsch… olha, eu li há uns anos. Adorei. «Por acaso» encontrei a versão desse texto fantástico na íntegra aqui:
http://despertandonaluz.blogspot.com/2009/07/pequena-alma-e-o-solneale-donald-walsch.html

É pena só faltarem as ilustrações (não são menos fantásticas do que o texto) mas pronto.

Posso também dizer que, depois de ler esse conto, comecei a ter outra visão sobre algumas das dificuldades que a vida nos vai apresentando, consoante Lá em Cima entendem que o nosso entendimento já está mais ou menos esclarecido.

Não quero que com isto penses que quero dar lições ou ensinar.
Não tenho essa pretensão.
Lê o texto.
Sei que quando ele surgiu na minha vida eu estava a precisar de o ler.
E fez-me bem.
Quem sabe se te ajuda em algum momento menos bom?


Não sei se o beijinho do post é para mim mas, mesmo que não seja, aqui deixo outro :)

Maria (a que se desculpou ontem pela intromissão mas que não conseguiu parar de ler).

Maria disse...

Viva


Continua a ter força para criar esses meninos lindos, força para continuar a viver e continuar a construir uma vida feliz. Desejo-vos amizade, tolerância e compreensão para reforçar a união do casal.

Quanto ao resto... acho que nós controlamos muito pouco neste mundo. Podemos desejar que nos aconteça aquilo que o nosso íntimo considera ser «só o melhor» e até fazer alguma força para que tal aconteça mas... se realmente esses desejos se materializam ou não, isso já não nos compete a nós... mas a Alguém que está por cima do «labirinto» e que tem visão e sapiência que nós não conseguimos ter para compreender o porquê de tanta coisa acontecer…

Acho que há coisas que podemos e que até chegamos a conseguir mudar (em nós próprios) mas devemos procurar aceitar - o melhor que conseguirmos - o que não conseguimos e/ou podemos mudar. Essa atitude pode ter a ver com características nossas ou com pessoas com as quais temos de lidar (sejam elas família ou não).

Podemos passar uma vida inteira a tentar mudar algo que não se consegue, simplesmente, mudar. E isso pode custar-nos imensa energia. Podemos também passar uma vida inteira a tentar aceitar certas coisas que acontecem para que tenhamos, de certa forma, inspiração para lidar melhor com elas (situações, pessoas, etc.) sem nos desgastarmos (e, pior de tudo, a situação pode manter-se ou até piorar…).
Se a situação acontece por algum motivo é. E isto faz-me lembrar a fala de um filme… em que a personagem do Nick Nolte diz que tudo acontece por algum motivo… e que nos compete a nós descobrir o porquê de isso acontecer.

É tudo uma questão de escolha. E se há alguma coisa que acho que controlamos… são as escolhas que fazemos.

(devido ao mau feitio do blogger, tive de dividir o comentário em duas partes)

Maria disse...

Dizem que não há duas sem três... desculpa mas enganei-me ao dividir o comentário e troquei a ordem das mensagens! Coloca, por favor, o segundo texto que recebeste em primeiro lugar e o primeiro texto em segundo lugar por favor.

Obrigada :)

Um abraço,

Maria.

angelina disse...

bom dia Filipa
è verdade que um passeio ao ar livre è sempre agradavel
a Rita e o Di estão muito queridos
beijinhos

Susana Miranda disse...

Enviei mail

Bj

Susana Miranda